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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

RENATO DINIZ SANTOS

 ( Divinópolis – Minas Gerais – Brasil )

 

Poeta e professor universitário.

Membro da Academia Divinopolitana de Letras. 

 

ANTOLOGIA ADL DO DIV.100 CINQUENT(CEN)TENÁRIO.  Organizador Mercemiro Oliveira Silva.  Divinópolis, MG: Academia Divinopolitana de Letras, 2012.  156 p.   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

CONFITEOR

(Especial para a Antologia da Academia Divinopolitana de Letras)

Sou brasileiro, sou mineiro
Sou divinopolitano!
Sou montanhês do serrado das gerais
Engenho de rapadura
Matança de porco
Sabão preto feito com barreia de cinzas
Boiada solta no campo
O menino brincando de fazendeiro...

Sou mais que isso, tenho minha história
Sou cristão e sou herege, uma terra franciscana
O mundo me ensinou a ser versátil
Sou digno e estou vivo
Meu torrão é fértil e as montanhas me escondem.

Sou pré-histórico, sou misterioso
Guardo nas minhas covas
Os restos de algumas lembranças
Que um dia vou destampar!
Sou doce como mel de tangerina
Salgado como água do mar
Amargo como fel!
Vagueio por sendas e veredas
Entre céu e minhas verdes montanhas
Em perene ladainha:

Sou digno e sou indigno
Mas sou livre e tenho senso
Tão natural como me fizeram
As serranias que me abraçam
Em repto serei generoso
Na censura serei perverso!

.....................................

Amo a Liberdade!

 

          23/junho/2012

 

 

SONHADOR 

Imagino paixão que mal existe
Vivo então de sua árida quimera
Assim percorro, altivo, a estratosfera
Concebendo o abdicar, fico triste!

Na esperança do amor ainda insisto
Coração a brotar na primavera
Congelo a vida, vivendo na espera
Meu viver na espera em tudo consiste!

Não há obstáculo que me tire a teima
Sim, vou esperar que se cumpra meu sonho
Sob a tranquila paz de um céu bisonho.

Pudesse a lira enaltecer um hino
O que consiste de belo e divino
Na deusa grega de pele morena!

 

 

REVOLUÇÃO DOS PIRILAMPOS 

Em noite assim tão linda, os pirilampos
Na escuridão, sem lua, luz ausente...
Com seu facho de luz fluorescente
Vaga-lumes estrelavam os campos!

Amavam! O céu, seu leito nupcial
E os ermos grotões, tudo um chiar de insetos
Notívago concerto musical
De amor, enchendo os sítios mais secretos!

Voavam plenos de aparatoso brilho
Luz refletida na alva flor do cacto
E acordando todo o vigor do mato!

Azas zumbem no cio entre folhagem...
É o terno amor delicado e selvagem
No bucólico fausto de seu trilho!

 

                     Tiradentes, 19/8/2002

 

 

Sabatina de um amor perfeito 

Você me ama?
— Amo
Quanto?
— Muito
Até quando?

Para sempre!

Oh! Eternidade:
Não me interrompa o idílio
Escuta meus pedidos
Guarda para nós este mistério imenso
Ilusão com gosto de terra, água e fogo
Criaturas efêmeras dormidas
Embalo de canção de mil acordes
Meiga chave dos meus sonhos...
Não, não me acorde
Castigo maior de
Minhas vigílias!
 

 

Não sou um ingênuo 

Mas a paixão sim:
Como ópio embriaga
Como éter anestesia!

Eu bem quisera entender seu mistério
Faminto que estou de supremas realidades.
Preciso saber se sou um pombo cativo
Em grades de ferros invisíveis
Ou envolto em corrente de ouro de um amor que arrebata.
Tenho sede de beijos
Canto divino de plena liberdade
Preciso sentir a essência de uma alma
Que me ame!
Vou continuar acreditando
Nem os deuses podem vencer
A perseverança de um solitário apaixonado!
 

 

COMETA

De tempo em tempo fulgurante brilho
Cruza o sideral
Tal que, de tocha de chama, o rastilho.

A essa pincelada de luz boreal
Chama a ciência o cometa
De insólito brilho quase solar.

Luzente planar sob negro manto
Rastro a rasgar o espaço
Bordando vestígios de pleno encanto.

Raro e prodígio; beleza aliciante
Singular claridade
No século, Halley, uma vez somente.

Tutelo as estrelas em seu chispar
No escuro firmamento
Como círios acesos a alumiar...

Por noites calmas, outonais e amenas
As conto aos milhares
Colossais; de baixo as vejo pequenas...
 

 

HINO À MULHER

Á minha querida mãe)
 

Mulher, semente e grão, fonte da vida.
Há perfeição igual que vós iguale?
Missão nobre de amar e ser querida
Flor puríssima, rainha do vale!

Iguais que a Virgem-Mãe preconcebida,
Mulheres! Sois criatura e divindade,
Obra prima, maior que a própria vida
Ao santificar a maternidade!

Também sois mães de bravos heróis...
Até mesmo Deus vos confiou o filho
Pois vós, mulheres, possuis santo brilho!

 

*

 

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Página publicada em novembro de 2021

 


 

 

 
 
 
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